sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Como tudo começou...

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO DRAGOBERTO

Era uma vez um dragãozinho, que vivia entre os guardados de um artista amador. Um dia, alguém, que gostava muito de escrever histórias, falou a este artista: - “Preciso de um dragãozinho para ilustrar um conto infantil”.
O artista amador, que por coincidência se chama Igor, respondeu: “Eu já tenho este Dragão, espere que eu vou procurar.”
Em poucos minutos, ele apareceu com seu Dragãozinho, que logo ganhou o coração da escritora, que também é amadora e, por outra coincidência, se chama Fátima.
Em algumas semanas, o Dragãozinho ganhou nome – Dragoberto – e foi morar dentro das páginas de um livrinho.
No começo, ele adorou ter nome e moradia própria e poder passear pelas páginas do livreto, fazer amigos e ter uma história, mas, com o tempo, aquilo não bastou para ele; queria ser livre, conhecer o mundo, viajar e velejar nos barquinhos (modelos náuticos) construídos pelo seu criador, desenvolver suas asinhas atrofiadas pelo desuso, voar e, quem sabe até, levar o “velho” Senhor do Píer na garupa.
Foi assim que, num belo dia, Fátima abriu seu livro e levou um susto! Cadê o Dragoberto?! Ele havia sumido! Procurou pela casa toda e nada! Ligou para o Igor e ele não sabia o que tinha acontecido.
Fátima chorou muito de saudade do Dragoberto, mas num outro belo dia, ela e Igor receberam um e-mail onde ele relatava suas aventuras pelo mundo em busca de suas origens e de seus parentes.
Desta vez, Fátima chorou de alegria e enviou este recado ao Dragãozinho fujão:
“Querido Dragoberto, você nasceu para ser livre e feliz; aproveite! Beijos da Tia Fátima”.

Essas novas aventuras você pode acompanhar neste site!
Com carinho,

Fátima Karamm Vicente

Fotos de fósseis cedidas pela pesquisadora


terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Dragoberto

Tudo começou com a vinda de " Dragoberto " ( by Fátima Vicente) ao mundo da fantasia na qual criei ilustrações

Origem da dinastia Drago.


Árvore Genealógica

Retrato de Família

Dr.Dragolino, Sra Dragolino e filhos

Dragonéia

Estudante de História da Arte

Dragolino Jr.

Estudante de "Caudologia " e praticante de " Queda de cauda "

Don Dragoleone - Senhor de Estaleiro

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Estrelinha Contente



Estrelinha era uma estrela com suas dezenas de milhões de anos de idade mais ou menos. Morava no céu com a Senhora sua mãe e vivam muito bem se não fosse ela ainda não ter luz própria.
E sempre se perguntava: - Por que ainda não tenho luz própria, e ainda ter que refletir a luz de minha mãe?
E pensava!
- pois quando temos a própria energia, podemos iluminar mais coisas, fazer surgir vida, aquecer pessoas iluminar os mundos.
A Estrela Mãe ficava sempre preocupada, pois cada vez que estrelinha pensava assim ficava com expressão triste e deixava todo o Universo aborrido.
Estrelinha e sua mãe moravam próximas a um canto da Lua, só que do outro lado do céu em uma constelação prateada.
A melhor amiga de Estrelinha era a Cadente, a Estrela Vermelha, e com ela Estrelinha acabava ficando um pouco mais alegre e sapecas, corriam de um lado para o outro, escondendo-se algumas vezes atrás de nuvens.
Certo dia ao esconder-se Estrelinha não reparou no tipo de nuvem. Ela era grande e escura, cheia de formas, com muitos relâmpagos e trovões, viu até uma família inteira de relâmpagos, pai, mãe e filhos, sendo que no fim da fila ia o menor de todos: um relampaguinho que parecia muito esperto.
Estrelinha assustou-se, pois nunca tinha estado tão perto de uma nuvem assim, apesar de ter ouvido falar. Escutava historias de sua mãe sobre nuvens que criavam ciclones, tormentas e furacões, acompanhadas de seus primos mais velhos “Ventos Fortes”.
Cheia de medo procurou afastar-se desta nuvem, mas o relampaguinho ao vê-la chamou:
-Escuta! Quer brincar comigo ao invés desta estrelinha vermelha? Ela cai, mas não assusta ninguém, mas quando caímos criamos um baita susto em todo mundo. Quer ver?
Estrelinha muito curiosa aceitou a conversa e esqueceu da Cadente, que escondida em outra nuvem de nada suspeitou, apenas sentiu quando relampaguinho passou descendo e na Terra chegou criando o maior tumulto com muito barulho e fogo espalhou. Todos muito assustados ficaram sem energia e a luz toda apagou. Foi aí que sendo já noite, com seus primos Ventos fortes relampaguinho também se espantou, pois nunca tinha saído da nuvem para tanto barulho e fogo espalhar. Chamando por sua mãe chorou. Mamãe veio correndo e zangada mais barulho criou e mais luz apagou.
Vendo tudo isso, Estrelinha assustada mais ficou. Então por Cadente chamou. E as duas entre olhando-se pensaram: O que podemos fazer para tentar melhorar esse caos na Terra?
E, ficaram pensando...
Estrelinha então logo exclamou!
-Vou criar energia e luz expelir. Depois dessa tormenta, o bom tempo fazer emergir e entre as nuvens minha luz surgir. O povo ficará mais seguro e começará a sorrir.
Aí Estrelinha que já iluminada estava ficou Feliz. E com sua luz própria em pleno céu ao lado da Estrela Mãe aparece. E no Céu para sempre, a refletir passou a chamar-se “Estrelinha Feliz.”

Igor Dembitzky

Estrelinha e seu Arco-Íris de horizontes



Estrelinha Feliz, sempre debruçada sobre nuvens, de sua constelação.
prateada onde morava com sua Estrela Mãe visualizava seus horizontes.
Sim, seus horizontes, pois ela não aceitava que existisse só um horizonte, uma vez que era muito feliz principalmente agora que já
conseguia energizar-se e ter luz própria, ela enxergava vários horizontes e repletos de alegria e beleza, dizia:
- Vejo um horizonte violeta, um azul outro azul turquesa, mais um verde outro amarelo mais um alaranjado e outro ainda vermelho, são horizontes bem longínquos como reflexos da luz no orvalho da manhã.
Estrelinha Feliz adorava brincar com Cadente pulando e escorregando entre os horizontes coloridos. Do azul para o amarelo saltavam, escorregavam as duas pelo verde, descansavam um pouco no
violeta cochichavam juntas no turquesa e acabavam rolando pelo vermelho até voltarem ao seu céu na constelação prateada. Por vezes passavam o dia esperando o chegar da noite onde Estrela Feliz já energizada pelo corre-corre do dia, começava a brilhar como uma bela estrela moçinha da constelação prateada em um canto da lua do outro lado do céu.


Igor Dembitzky

Estrelinha e seu novo amigo



Debruçada sempre sobre as nuvens, de onde estava na Constelação Prateada,
Estrelinha agora bem mais iluminada, pois já tinha bastante luz própria, parecia encantada com a visão que obtinha da Terra.
Ali estava, pois esperava Cadente sua amiga inseparável.
Hoje seria o dia de conhecer mais um novo amigo, o já conhecido Skeitista, o Cometa, astro veloz de porte maior do que aparentava pela idade, era brincalhão, mas sensível e de boa educação. O Skeitista era neto de Estrela Maior, senhora toda poderosa da Constelação Prateada onde todos moravam.
Foi assim apelidado “Skeitista”, pois deslizava pelas constelações muito veloz e contente. Fazia grandes manobras deixando um rastro prateado por onde passava.
E assim Estrelinha junto com Cadente e agora com o Skeitista o “Cometa” puderam deste dia em diante circular pelas constelações como bons amigos brincando e distraindo as pessoas que os avistavam da Terra.
Sempre muito divertido, Skeitista tripudiava sobre suas amigas deixando-as aflitas, pois sua velocidade era imensa e seu rastro de luz branca prateada que chegava a iluminar o mais infinito horizonte em um lindo espetáculo de imagem que sumia em um vácuo infinito.
Todos juntos ao brincarem também iluminavam o céu.
Estrelinha disso tinha certeza, pois sempre ouvia explicações de sua mãe que dizia que a luz de astros como Ela, Cadente e Skeitista junto com a vizinha Lua criavam uma linda visão do Universo iluminado o qual na Terra era bem apreciado pelos seus habitantes que quando românticos criavam linda frases e contos apaixonado sobre o Amor


Igor Dembitzky